segunda-feira, julho 19

Atividades Remotas Pré 2 -AB Semana 19 a 23 de julho!

 


Oii crianças!

Tudo certinho com vocês?

 Vamos realizar mais umas atividades para auxiliar no aprendizado?


           Brincadeira de forca:             

 


Convide os familiares para brincar com vocês...

Vamos começar com o nome de seus familiares, algum adulto para

Coordenar a brincadeira.

Após os nomes, podem escolher objetos da sua casa.

 

Hora do conto: “A busca do tesouro”, de Hedwig Munk

A BUSCA DO TESOURO.

A pequena princesa está a cinco dias de visita em casa do pequeno rei. Durante todo esse tempo não se aborreceram um único minuto, mas hoje estão sentados nas escadas no palácio e não parecem muito alegres. Já jogaram os jogos todos, visitaram as torres todas, comeram a reserva de doces que havia na despensa e a despedida aproxima-se.

— No meu último dia vamos ficar aqui sem fazer nada? — pergunta a pequena princesa impaciente.

— Bem… — diz o pequeno rei — acho que sei o que ainda podíamos fazer.

— Sim? Ora diz lá! — pede-lhe a pequena princesa, curiosa.

— Pronto!

O pequeno rei vai ao quarto, tira da gaveta da secretária uma caixinha de ouro e abre-a.

— Eu tenho uma carta antiquíssima de um tesouro — sussurra misteriosamente, ao abri-la.

— Oh, ótimo! — a pequena princesa bate palmas, entusiasmada e depois começam a estudar o mapa em conjunto.

— Aqui é o castelo — diz o pequeno rei, apontando com o dedo para a parte de baixo do mapa.

— E daqui segue-se para esta árvore. Anda! — ordena a princesa.

Os dois correm para fora de casa.

— Oh, tantas árvores! Qual será a árvore certa?

— A que for parecida com uma ovelhinha.

— Está aqui!

As duas crianças reais correm para a árvore de copa um tanto singular.

— E a partir daqui?

— Está um olho marcado ao lado da árvore — murmura o pequeno rei.

A pequena princesa descobre um buraco num nó de um ramo e espreita por ele.

— Estou a ver um montículo.

O pequeno rei alegra-se.

— Oh! Isso também vem marcado no meu mapa!

Quanto mais a princesa e o pequeno rei se aproximam do objetivo, mais se entusiasmam.

— Primeiro precisamos de cinco sapatos — pondera o pequeno rei.

— Por quê?

— É assim que está no meu mapa.

A pequena princesa já tem uma ideia: cinco sapatos são cinco passos para a esquerda.

— Ele tem de estar aqui! Viva! — os dois caçadores de tesouros dão as mãos e dançam em roda aos saltos.

— Temos um tesouro, temos um tesouro! — cantam alegremente. A pequena princesa senta-se sem fôlego no chão e diz:

— Vá, começa!

— O quê? — pergunta o pequeno rei.

— Então! A escavar!

O pequeno rei olha para a princesa, muito admirado.

— Aaa… Não tenho pá nenhuma … e já descobri o mapa do tesouro. Tu é que tens de cavar.

— Uma princesa não pode andar por aí a cavar. Seja um cavalheiro e faz isso pela tua visita, está bem? — a pequena princesa pisca o olho ao pequeno rei e acrescenta: — Vais buscar uma pá?

— Não, tenho uma ideia muito melhor. Greta! Au-Au! Tigre! Vem todos aqui! Encontramos um tesouro. Vem todos ajudar!

Os amigos chegam a relinchar, a ladrar e a bufar. Mas Au-Au não precisa de ajuda e faz tudo sozinho e, além do mais, ainda se diverte. Cavou um buraco no chão arenoso e fofo à velocidade do vento. O pequeno rei, a pequena princesa, Greta e os outros estão um pouco afastados para não receberem com a terra. Agora já nem se vê Au-Au.

— O tesouro está muito fundo! — comenta a pequena princesa.

— É esquisito. Para, Au-Au, há aqui qualquer coisa que não bate certo! — o pequeno rei olha pelo buraco e ajuda Au-Au a subir para fora.

— Ora bem, não entendo. Porque é que não está aqui nenhum tesouro, quando fui eu mesmo que fiz o mapa?

— Hiii! — Greta relincha um resmungo.

— Au, au, au! — ladra Au-Au indignado.

E a pequena princesa até dá um empurrão ao pequeno rei.

— Como? Uma carta do tesouro feita por ti? Então bem podemos procurar durante muito tempo! — ofendida, cruza os braços e vira a cara para o lado. O pequeno rei volta a estudar novamente o mapa.

— Vamos lá ver outra vez… Primeiro estivemos aqui e depois… Oh, já sei! No monte seguimos na direção errada. Não é para a esquerda, mas para a direita. Venham, vamos tentar outra vez.

O pequeno rei vai a correr à frente e os outros seguem atrás devagar.

— Desta vez estamos bem. Venham! Onde é que estão? Venham ajudar-me!

— Auuuuuu — uiva Au-Au. Ele já cavou. Greta faz de conta que está a coxear e a pequena princesa limita-se a dizer:

— Pf!

— Ajudem, que eu lhes dou o meu tesouro!

— Não.  — diz a pequena princesa abanando a cabeça.

— Pronto, eu faço sozinho e fico com tudo para mim!

O pequeno príncipe começa a cavar e, passado um momento, exclama:

— Oh, está aqui alguma coisa dura!

Os amigos apuram o ouvido, mas não se aproximam. O pequeno rei continua a escavar.

— Está aqui uma caixa! Ahh, eu sabia! É o meu tesouro! Iupi!

Com muito esforço, o pequeno rei retira a caixa da terra, mas, mesmo assim, ninguém o ajuda, pois estão todos muito surpreendidos. O pequeno rei sacode a terra do velho baú e abre-o.

— Hiiii! — relincha Greta admirada. E a pequena princesa fica de boca aberta.

— Descobriu um tesouro verdadeiro? Não é possível! Isso nem era nenhum mapa a sério! Ou seria?

Por cima da tampa do baú, o pequeno rei olha para os amigos, que ainda não deram uma olhadinha à sua caixa.

— Claro que era verdadeiro! Não estão a pensar que eu ia fazer um mapa sem um tesouro verdadeiro, pois não?

Os amigos olham de boca aberta.

— Claro que não esqueci o tesouro. Hum! E que coisas deliciosas estão na caixa! Boas cenouras, cerejas e bolos. Oh, e até uma bola para jogar! Que pena vocês não quererem nada disto…

À volta do pequeno rei, todos ficam embaraçados.

— Isto é alguma surpresa de despedida? — pergunta a pequena princesa baixinho.

— Bem, talvez — responde o pequeno rei. Todos se aproximam e espreitam, curiosos para dentro da caixa.

— Só mesmo tu! Primeiro esqueces-te da pá e agora faltam as facas e os garfos.

— Mas nunca me esqueci do mais importante. Do que se precisa numa busca ao tesouro? De um mapa e de um tesouro. E de que é que se precisa para comer um tesouro? De uma única coisa: de amigos que comam conosco, ah, ah, ah!

O pequeno rei também tem uma toalha de piquenique dentro da caixa. Foi, assim, um belo lanche de despedida para a pequena princesa. E ela já sabia o que iria oferecer-lhe na próxima visita: uma pá. Pelo sim, pelo não…

Hedwig Munck


Perguntas sobre a história:

- Qual o número que aparece várias vezes na história?

Desenhar o número em uma folha branca

- Quais animais participaram da história?

Desenhar os animais na folha

- O que tinha dentro do baú?

Desenhar o que tinha dentro do baú

- O que o príncipe queria fazer para a princesa?

Vamos fazer um piquenique? Assim como o príncipe queria fazer um piquenique para a princesa e seus amigos, faça você o mesmo com sua família, pode ser no pátio de casa mesmo. Pegue uma toalha, estenda no chão e peça ajuda da família para montar um lanchinho pra vocês. Família, não esqueça de fotografar esse momento.

Espero que tenham gostado de realizar as atividades.

Um abraço das

Profes Joci e Nathi

 

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